Paróquia Frei Galvão

Brasão instituído em 2020
Nossa comunidade (Broder Ville) junto à outras 15 comunidades formam a PARÓQUIA DE SANTO ANTÔNIO DE SANTANA GALVÃO, criada por S. Ex.ª Rev.ma Dom Alfredo Scháffler, bispo diocesano de Parnaíba, à 1º de agosto de 2010, memória de Santo Afonso de Ligório, e instalada canonicamente em 15 de agosto/2010, festa da Assunção de Nossa Senhora.
Posse do 1º Pároco: Pe. Vicente Gregório
Matriz Paroquial, Igreja dedicada à Frei Galvão, localiza-se na Praça Ver. Arimatea Carvalho, praça principal do Conj. Joaz Souza, em Parnaíba - PI.
Igreja Matriz (2014)
Casa Paroquial e Secretaria Paroquial localiza-se à Av. Luiz Carlos Mavignier, 347 - Conj. Joaz Souza - bairro São Vicente de Paula. CEP: 64217-065 - Parnaíba - PI. A Casa é anexa à Igreja matriz.

Contato: (86): 98809-6974.

Desde julho de 2017, nosso pároco é o Pe. José Carvalho de Siqueira.
Celebrações na Igreja-Matriz e nas demais comunidades de Frei Galvão:
(Clique nas imagens)


Para mais informações, acesse o blog da Paróquia:
 
Íntegra o Decreto de Criação da Paróquia de Santo Antônio de Santana Galvão, a 26ª paróquia da diocese:

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Dom Alfredo Scháffler,
Por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica,
Bispo de Parnaíba

DECRETO DE CRIAÇÃO DE PARÓQUIA

Para que a Igreja possa cumprir melhor a sua missão de ser servidora no mundo em que vivemos através da evangelização que é a responsabilidade de todos os batizados. E assim levando em consideração a renovação e reformulação das estruturas paroquiais e constatando o constante crescimento populacional da cidade de Parnaíba, resolvemos criar por meio deste, a PARÓQUIA DE SANTO ANTONIO DE SANTANA GALVÃO.
Temos a firme convicção de que “entre as comunidades eclesiais, nas quais vivem e se formam os discípulos e missionários de Jesus Cristo, sobressaem as Paróquias. São células vivas da Igreja.” (DAp. 170). Assim, por meio deste Decreto estamos criando, em conformidade com Cân. 515 § 2 e, considerando o parecer favorável do Conselho Presbiteral e Conselho dos Consultores e do parecer favorável do atual pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima desta Diocese de Parnaíba, a PAROQUIA sob a invocação de SANTO ANTONIO DE SANTANA GALVÃO.
Esta nova paróquia está sendo desmembrada inteiramente da atual paróquia de Nossa Senhora de Fátima desta cidade de Parnaíba cujo território desta nova circunscrição eclesiástica obedece às seguintes delimitações: partindo do encontro da Rua Principal do Bairro Broder Ville e seguindo ao sul pelo lado direito da BR 343, rumo a cidade de Buriti dos Lopes e até o limite com a paróquia de Nossa Senhora dos Remédios, seguindo para oeste o limite deste município, até o rio Parnaíba, novamente seguindo para norte até o Rio Igaraçu seguindo novamente para leste em linhas quebradas pelo Riacho que passa sob a ponte atualmente de madeira do bairro Tabuleiro e até o Canal São José até chegar a Lagoa de Bebedouro atravessando a mesma e seguindo pela rua D. Pedro I por trás da atual Cooperativa Delta e chegando a Rua projetada 89 até o seu encontro com Rua Principal do bairro Broder Ville seguindo até seu encontro com BR 343 fechando assim o território desmembrada.
A atual capela do Imaculado Coração de Maria passa a ser Igreja Matriz da Paróquia de SANTO ANTONIO DE SANTANA GALVÃO. Cuide o pároco com o Conselho, em conformidade com o Cân. 528 §2, que a Santíssima Eucaristia seja o centro da comunidade paroquial dos fiéis e para isso solicitamos que a nova Igreja Matriz passe todo dia diversas horas abertas para a visitação e adoração do Santíssimo Sacramento.
Recomendamos, em conformidade com o Cân. 537, a constituição do Conselho de Assuntos Econômicos que deve se reunir com frequência junto com o pároco para ajudar na administração da paróquia.
A instalação desta paróquia se dá com a publicação deste nosso Decreto. Este Decreto seja transcrito no livro Tombo desta nova paróquia e devidamente arquivado. 
Dada e passada nesta cidade de Parnaíba, sob o selo e nossas armas no primeiro dia de agosto de 2010.

+ Alfredo Scháffler
Bispo Diocesano de Parnaíba

Pe. Francisco Assis Soares
Chanceler da Cúria Diocesana 
OBSERVAÇÕES
As siglas usadas no Decreto significam: DAp. - Documento Final da V Conferência do Episcopado Latinoamericano. (Aparecida-SP, 13-31/05/2007); 
Cân. – Cânone (artigo) do Código de Direito Canônico. (Codex Iuris Canonici – 27/11/1983).

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Até a data de instalação dessa paróquia, pertencíamos à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.

Para mais informações sobre a Instalação da Paróquia de Frei Galvão, acesse essa MATÉRIA. 

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Veja um vídeo de Nosso Pároco, Pe. Vicente, convidando os paroquianos para o Festejo de Frei Galvão-2011, o 2º, enquanto Paróquia:


Sobre o PADROEIRO PAROQUIAL 

FREI ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO, OFM (1739-1822)
"Homem da Paz e da Caridade"

Monumento em homenagem a Frei Galvão
em sua cidade natal, Guaratinguetá.
Foto: Wikipédia.
Do Vaticano, por meio do Papa Bv. João Paulo II, em 25 de outubro de 1998, com quase quinhentos anos de história, o Brasil pôde finalmente apresentar ao mundo o seu primeiro Beato, Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, nascido em Guaratinguetá, no Estado de São Paulo, cidade não distante do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Em 11 de maio de 2007, durante sua primeira visita apostólica, o Papa Bento XVI o inscreveu nos Cânon dos Santos e o culto a este homem passou a ser universal. Sua festa litúrgica é 25 de outubro, data de sua beatificação.
Frei Galvão nasceu em 1739 de uma família profundamente piedosa e conhecida pela sua grande caridade para com os pobres. Batizado com o nome de Antônio Galvão de França, aos treze anos, foi enviado ao Colégio dos Padres Jesuítas no distrito de Belém da cidade de Cachoeira no Estado da Bahia, onde permaneceu de 1752 a 1756.
Voltando a Guaratinguetá, desejava entrar na Companhia de Jesus, mas o pai opôs-se por causa da perseguição do Marquês de Pombal às congregações religiosas e de modo particular aos jesuítas que acabaram sendo supressos. Assim Antônio foi encaminhado aos Padres Franciscanos, os quais exercitavam o ministério pastoral na vizinha paróquia de Taubaté. Em 1760, entrou no noviciado em Macacu, Estado do Rio de Janeiro, e no ano seguinte já fez a profissão religiosa. Em 11 de junho de 1762 foi destinado ao Convento de São Francisco na cidade de São Paulo, para estudar Filosofia e Teologia, ser ordenado sacerdote e ajudar, ao mesmo tempo, seus confrades no trabalho apostólico. Trabalhou como pregador, confessor e também porteiro do Convento de São Francisco em São Paulo, onde viveu durante 60 anos, até a sua morte ocorrida a 23 de Dezembro de 1822.
A vida de Frei Galvão foi marcada pela fidelidade à sua consagração como sacerdote e religioso franciscano, e por uma devoção particular e uma dedicação total à Imaculada Conceição, como “filho e escravo perpétuo”. Além dos cargos que ocupou dentro da sua Ordem e na Ordem Terceira Franciscana, fundou em 1774 o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Luz da Divina Providência, hoje conhecido como "Mosteiro da Luz", na cidade de São Paulo, do qual tiveram origem outros nove mosteiros. O "Recolhimento", sob pressão do Capitão-Geral D. Martim Lopes Lobo de Saldanha, foi fechado no mês de junho de 1775, reaberto em agosto do mesmo ano, graças à permissão do Bispo de São Paulo, Dom Manuel da Ressurreição. Além de Fundador "Mosteiro da Luz", Frei Galvão foi também o projetista e construtor do Mosteiro que as Nações Unidas declararam Patrimônio Cultural da Humanidade.
Em 1780, foi condenado ao exílio porque tinha protestado contra a morte cruel de um soldado. Partiu imediatamente a pé para o Rio de Janeiro, porém com a rebelião do povo, o capitão revogou a sentença, e Frei Antônio voltou ao convento.
Enquanto ele ainda vivia, numa carta da Câmara do Senado de São Paulo ao Ministro Provincial dos Franciscanos em 17 de abril de 1798, lê-se: "Este homem, Frei Galvão, é preciosíssimo a toda esta cidade e vilas da Capitania de São Paulo, é homem religiosíssimo e prudente conselheiro do qual todos vão ao encontro para ter luz e conforto; é homem da paz e da caridade".
Era conhecido e procurado por todos como conselheiro e confessor, além de o franciscano que aliviava e curava os doentes e os pobres, no silêncio da noite. No Registro dos Religiosos Brasileiros, no fim do currículo da vida (1802-1806), afirma-se: "Seu nome, em São Paulo, mais que em qualquer outra localidade, é escutado com grande confiança; muitas pessoas de regiões longínquas vêm procurá-lo em suas necessidades, uma e mais vezes".
Em 1939, dele escrevia Dom Frei Henrique Golland Trindade: "Conselheiro, ouvido por leigos e por religiosos, sabia dizer a palavra justa ao pecador como também à alma de grande perfeição. Pacificador das almas e das famílias, dispensador de caridade sobretudo aos pobres e aos doentes. Foi um frade de muita caridade, de muita vida espiritual". Outro historiador assim escreveu: "Procurado para as confissões, para pacificar nas discórdias, para ajustar problemas temporais, além de ser zeloso, era sábio e prudente".
Voltando da fundação de Sorocaba, o Santo viveu ainda dez anos sempre em seu Convento de São Francisco. Quando as forças já não lhe permitiam mais andar do Convento ao Recolhimento, com a permissão dos Superiores e do Bispo, passou a morar nas dependências da obra por ele fundada. Na última doença, foi transferido para um quartinho atrás do Capela do Santíssimo Sacramento, no fundo da igreja por ele construída e inaugurada em 1802, onde as religiosas podiam oferecer-lhe assistência.
Faleceu em 23 de dezembro de 1822, assistido pelo superior e pelos confrades e sacerdotes, que admiravam suas virtudes e sua vida apostólica. Foi sepultado diante do altar-mor da igreja do Recolhimento da Luz.
Assim morreu um santo, suscitado por Deus para ser testemunha do seu amor.
Com muita fé rezemos: “Frei Galvão, intercede pelo teu e nosso Brasil!”
Fragmento da Homilia do Bem-aventurado João Paulo II na Beatificação de Frei Galvão:
“4. «O Senhor me assistiu e me deu forças, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada» (2 Tm 4, 17).
Esta mensagem de S. Paulo a Timóteo reflete bem a vida do Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, que quis corresponder à própria consagração religiosa, dedicando-se com amor e devotamento aos aflitos, aos doentes e aos escravos da sua época no Brasil.
Demos graças a Deus pelos contínuos benefícios outorgados pelo poderoso influxo evangelizador a que o Espírito Santo deu vida até hoje em tantas almas através do Frei Galvão. Sua fé genuinamente franciscana, evangelicamente vivida e apostolicamente gasta no serviço ao próximo, servirá de estímulo para o imitar como «homem da paz e da caridade ». A missão de fundar os Recolhimentos dedicados a Nossa Senhora e à Providência continua produzindo frutos surpreendentes: ardoroso adorador da Eucaristia, mestre e defensor da caridade evangélica, prudente conselheiro da vida espiritual de tantas almas e defensor dos pobres. Que Maria Imaculada, de quem Frei Galvão se considerava «filho e perpétuo escravo», ilumine os corações dos fiéis e desperte a fome de Deus até à entrega ao serviço do Reino, mediante o próprio testemunho de vida autenticamente cristã”. (Cf. Homilia na íntegra.)

Acesse também a Homilia do Papa Bento XVI na Canonização de Frei Galvão (Cf. na íntegra)
Organização: Catequista Hermerson Saulo F. de Farias

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