domingo, 15 de janeiro de 2017

Doentes e idosos recebem visitas de agentes de pastoral da comunidade

Na tarde de hoje, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão, Hermerson Saulo, acompanhado da Coroinha Camila Nunes, visitaram oito famílias: seis famílias eram do Conjunto Broder Ville, uma da Rua Dom Pedro I e uma no Residencial Dom Rufino. 
O objetivo da visita foi anunciar a Palavra de Deus e levar a Sagrada Comunhão Eucarística aos doentes e aos idosos que, por conta das limitações, não podem participar das celebrações na comunidade. 
Acima, foto com a família da idosa, dona Maria Gonçala (Rua A do Conj. Broder Ville) e embaixo, foto com a família do Sr. Justino (Rua Dom Pedro I)...  
Nas demais famílias visitadas não foi possível fazer imagens.
As visitas do Ministro acontecem quinzenalmente (mas, às vezes por conflito de agenda, nosso Ministro realiza apenas uma visita mensal). 
Esta foi a primeira visita com a presença de uma coroinha. A intenção agora é em cada visita aos doentes e idosos, um coroinha possa acompanhar o Ministro, porque assim, é mais um fiel intercedendo por aquele doente/idoso visitado. Nossa gratidão à coroinha Camila, que embora celebrando hoje seu aniversário, se dispôs a servir nestas visitas missionárias! Deus a recompense pela generosidade e serviço ao Reino!
Que independentemente de o Ministro visitar, que cada um de nós assumamos a Obra de Misericórdia de visitar os enfermos, afinal disse Jesus: "... Eu estava doente e cuidastes de mim" (Mateus 25, 36)...

Abaixo, leia um trecho da Catequese do Papa Francisco sobre os idosos, pronunciada em 5 de março de 2015, no Vaticano:
[...] Graças aos progressos da medicina, a vida prolongou-se: mas a sociedade não se «ampliou» à vida! O número de idosos multiplicou-se, mas as nossas sociedades não se organizaram suficientemente para lhes deixar espaço, com o justo respeito e a concreta consideração pela sua fragilidade e dignidade. Enquanto somos jovens, somos levados a ignorar a velhice, como se fosse uma enfermidade da qual nos devemos manter à distância; depois, quando envelhecemos, especialmente se somos pobres, doentes e sós, experimentamos as lacunas de uma sociedade programada sobre a eficácia que, consequentemente, ignora os idosos. Mas os idosos são uma riqueza, não podem ser ignorados!Quando visitou uma casa para idosos, Bento XVI usou palavras claras e proféticas; dizia assim: «A qualidade de uma sociedade, gostaria de dizer de uma civilização, julga-se também pelo modo como se tratam os idosos e pelo lugar que lhes reservam na vida comum». É verdade, a atenção aos idosos distingue uma civilização. Numa civilização presta-se atenção ao idoso? Há lugar para o idoso? Esta civilização irá em frente se souber respeitar a sabedoria, a experiência dos idosos. Numa civilização em que não há espaço para os idosos ou onde eles são descartados porque criam problemas, tal sociedade traz em si o vírus da morte.

No Ocidente, os estudiosos apresentam o século contemporâneo como o século do envelhecimento: os filhos diminuem, os anciãos aumentam. Este desequilíbrio interpela-nos, aliás, é um grande desafio para a sociedade contemporânea. E no entanto, uma cultura do lucro insiste em fazer com que os idosos pareçam um peso, um «fardo». Esta cultura pensa que não só não produzem, mas chegam a ser uma carga: em síntese, qual é o resultado de um pensamento como este? Devem ser descartados. É feio ver os idosos descartados, é algo desagradável, é pecado! Não se ousa dizê-lo abertamente, mas fazem-no! Há algo de vil neste habituar-se à cultura do descartável. E nós habituamo-nos a descartar as pessoas. Queremos remover o nosso elevado medo da debilidade e da vulnerabilidade; mas agindo deste modo, aumentamos nos anciãos a angústia de serem mal tolerados e até abandonados.
[...] Nós, idosos, somos todos um pouco frágeis. No entanto, alguns são particularmente débeis, muitos vivem sozinhos, marcados por uma enfermidade. Outros dependem de curas indispensáveis e da atenção dos outros. Daremos por isso um passo atrás, abandonando-os ao seu destino? Uma sociedade sem proximidade, onde a gratuitidade e o afago sem retribuição — inclusive entre estranhos — começam a desaparecer, é uma sociedade perversa. Fiel à Palavra de Deus, a Igreja não pode tolerar estas degenerações. Uma comunidade cristã em que a proximidade e a gratuitidade deixassem de ser consideradas indispensáveis perderia juntamente com elas também a sua alma. Onde não há honra pelos idosos não há porvir para os jovens.

Levemos, então, mensagem de esperança aos nossos idosos e doentes!!

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