quinta-feira, 30 de abril de 2015

Familiares e amigos celebram o 2º Mês da Páscoa do irmão Francisco Romário

Na noite de ontem, 29, familiares, amigos, e outros irmãos da comunidade participaram da Santa Missa no 2º mês de falecimento repentino e violento do irmão Francisco Romário Nascimento Taveira, morto em Rondônia. Este fiel recebeu os sacramentos da iniciação cristã em nossa comunidade! Romário era irmão de Daniele, que já fora catequista e líder da Pastoral da Criança na comunidade.
A celebração, por licença do nosso pároco, Pe. Vicente Gregório, foi presidida pelo Pe. Marlos Borges, vigário paroquial em Caxingó. Na Liturgia da Palavra, participaram o jovem Fernando Henrique, seminarista da Arquidiocese de S. Sebastião do Rio de Janeiro (e primo do Celebrante!); o coordenador da comunidade, o catequista Hermerson Saulo; e, a catequista Maria de Jesus.

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Na animação em cantos, a celebração contou com o serviço de Adécio, no violão e sustentando o canto dos fiéis, do catequista Hermerson Saulo.
Nossa solidariedade a todos os familiares do jovem Romário. Que Deus os console e receba este jovem em seu Reino!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Vinte e cinco crianças celebram a 1ª Eucaristia-2015

Às 19h30, da noite de ontem, 26, IV Domingo do tempo da pascal, domingo do Bom Pastor, vinte e cinco crianças participaram pela primeira vez no Banquete Eucarístico, comungando do Corpo e Sangue do Senhor Jesus.
Ao longo de quatro anos, estas crianças passaram por vários catequistas (Maria de Jesus, Socorro, Arlene, Karina), mas neste último ano de preparação tiveram o apoio dos catequistas Roberto e Carlota, além de um suporte, no último mês, para os ensaios prévios, do catequista e coordenador da Comunidade, Hermerson Saulo.
É importante ressaltar que, das 25 crianças, três são residentes no Residencial Dom Rufino I e uma no Residencial Costa Norte, conjuntos adjacentes ao nosso.
A 1ª Eucaristia de crianças, deste ano, foi presidida por nosso pároco, Pe. Vicente Gregório. Em sua homilia, relacionando a liturgia do dia ao “motivo” celebrativo, o pároco agradeceu aos familiares e padrinhos por estarem sendo “bons pastores” para essas crianças, pois se elas estavam ali é porque estes foram zelosos na formação cristã dos seus filhos. Ao final da missa, o pároco deu dois “presentes simbólicos” (um cipó e uma rede de pesca!), na verdade, duas missões aos neo-comungantes: um “cipó” pra chamar atenção dos coleguinhas que por ventura faltem às próximas celebrações na comunidade; e, uma “rede”, para que eles atraiam mais pessoas para a Igreja, sobretudo os próprios pais!
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Foi uma celebração muito bem realizada! As crianças cantaram e responderam corretamente a todo o Rito da Missa. Nos cantos, as crianças contaram com valioso apoio dos músicos de nossa Matriz Paroquial, Daene e Antônio Jardel. 
Parentes, amigos e demais fiéis da comunidade encheram nossa capelinha!! Foi mais uma bela festa realizada para a Glória do Senhor!
Parabéns, crianças!! Que Jesus, “bispo e pastor de nossas almas” (1 Pe 2, 25) abençoe a tod@s!!

domingo, 12 de abril de 2015

Comunidade celebra a Festa da Divina Misericórdia 2015

No início da noite de hoje, muitos fiéis, participaram festivamente da Santa Missa presidida por nosso vigário, Pe. João Maria Araújo quando louvaram a Misericórdia Divina.
As Missas no II Domingo da Páscoa, encerrando a Oitava da Páscoa, é desde o ano 2000 a data em que os fiéis no mundo inteiro devem render graças a Deus por nos dar seu Filho Único, quando não merecemos, para morrer numa cruz, ressuscitar, entregar os sacramentos (sinais de sua presença!) aos apóstolos para nos salvar! Por sugestões de Santa Fautina Kowalska e por determinação de São João Paulo II esta é a Festa da Divina Misericórdia!! (Cf. Mais informações aqui)
Essa festividade se inseriu no contexto da convocação pelo papa Francisco do Jubileu Extraordinário da Misericórdia  para o ano de 2016. (Cf. Mais informações aqui)
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Ao final desta Santa Missa, houve ainda a reunião ordinária do Conselho Comunitário quando se tratou prioritariamente do Mês Mariano próximo: voltará a ter-se duas imagens de Nossa Senhora peregrinando nas famílias, uma peregrinará sob a responsabilidade do Apostolado da Oração e Pastoral do Dízimo (nas famílias do lado da escola da comunidade - incluindo Residencial Costa Norte e Rua Principal) e a outra imagem  sob a responsabilidade dos Guerreiros de Cristo e Catequistas (nas famílias do lado do Posto de Saúde da comunidade - incluindo o Residencial Dom Rufino).

Que Jesus continue derramando sua misericórdia sobre nossas famílias!

Papa Francisco proclama mais um "Doutor da Igreja": São Gregório de Narek! Saiba também quem são os outros doutores!

São Gregório de Narek foi proclamado pelo Papa Francisco, Doutor da Igreja. Trata-se de um místico armênio, que viveu no final do primeiro milênio e que se tornou conhecido pelos seus escritos e doutrina. O mais amado e mais lido entre os Santos armênios - disse o Papa - soube expressar mais do que qualquer outro a sensibilidade do seu povo, dando voz ao grito que se torna oração, de uma humanidade dolorida e pecadora, oprimida pela angústia da própria impotência mas iluminada pelo esplendor do amor de Deus”, “capaz de transformar todas as coisas”.
A proclamação deu-se por ocasião da celebração do centenário do martírio armênio, realizada na manhã deste II Domingo de Páscoa [Festa da Divina Misericórdia] na Basílica vaticana. O Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, acompanhado pelo Postulador, dirigiu-se ao Santo Padre no início da celebração, pedindo a proclamação de São Gregório de Narek, como Doutor da Igreja universal.
Papa Francisco cumprimenta o líder da Igreja Apostólica Armênia, o Catholicos Karekin II
Nascido em uma família de escritores, Gregório de Narek é considerado o primeiro grande poeta armênio e um marco importante na literatura e reflexão cristã; foi autor, entre outras obras, do “Livro das Lamentações”, hoje traduzido em diversas línguas. Através desta obra, o monge quis deixar como testamento espiritual uma autêntica enciclopédia de oração, composta por 95 textos, que deixam transparecer todo o potencial do autor em transformar suas emoções, como o sofrimento e a humildade, em oblações a Deus.
Eis um poema presente no Livro das Orações:

"Muitas são as minhas faltas e inumeráveis,
Contudo, não tão espantosas como a Tua misericórdia!
Múltiplos são os meus pecados,

Mas sempre pequenos, comparados com o Teu perdão.
Que efeito poderá ter um pouco de trevas
Sobre a Tua luz divina?
Como pode uma pequena obscuridade rivalizar
Com os Teus raios, Tu que és grande!
Como pode a concupiscência do meu corpo frágil
Ser comparada com a Paixão da Tua cruz?

O que parecerão aos olhos da Tua bondade, ó Todo-Poderoso,
Os pecados de todo o universo?
Eis que eles são como bolha de água
Que, pela queda da Tua chuva abundante,
Desaparece imediatamente.

És Tu que dás o sol aos maus e aos bons,
E fazes chover para todos indistintamente.
Para uns a paz é grande por causa da espera da recompensa;
Mas àqueles que preferiram a terra,
Tu perdoas por misericórdia:
Dás-lhes um remédio de vida como aos primeiros;
E esperas sempre o seu regresso a Ti..."


Para este monge armênio, o principal objetivo da vida era a intimidade com Deus, pois só assim a humanidade poderia viver uma vida realmente plena. Uma unidade que era possível, não somente pelo conhecimento, mas também através das emoções.
Gregório nasceu na Armênia pelo ano de 944, e faleceu em Narek (Turquia) mais ou menos em 1005. É um dos grandes poetas da literatura universal. As suas obras-primas se resumem no “Livro das Orações”, uma obra de cerca de 20.000 versos que ele dizia ter composto em três anos.
Entrou ainda jovem para o mosteiro de Narek, governado por Ananias, o Filósofo, seu tio materno. Ali devia passar a vida inteira. Ao ser ordenado sacerdote, foi encarregado de formar os noviços e, ao mesmo tempo, reformar os conventos vizinhos. Tais encargos, que se somaram aos seus talentos, causaram grandes inimizades e perseguições. Ele foi acusado de heresia, para ser deixado definitivamente na sombra. Mas Deus foi em auxílio do seu poeta, comprovando aos seus acusadores que um herege não poderia realizar os prodígios que fazia.
Com a proclamação de hoje, São Gregório de Narek, passa a ser o 36º Doutor da Igreja Católica. Mas quem são os outros Doutores da Igreja?

Veja a lista dos Santos Doutores, na ordem em que foram proclamados pelos papas:
  • 1. S. Atanásio – (295 -373), bispo, Alexandria
  • 2. S. Efrém – (306 – 373), diácono, Síria
  • 3. S. Hilário de Poitiers – (310 – 367) – bispo, França
  • 4. S. Cirilo de Jerusalém  – (315 – 386) – bispo
  • 5. S. Basílio Magno (330 – 369) – bispo, Itália
  • 6. S. Gregório Nazianzeno – (330 – 379), bispo, Turquia
  • 7. S. Ambrósio – (340 – 397), bispo, Itália
  • 8. S. Jerônimo ( 348 – 420), presbítero, Itália
  • 9. S. João Crisóstomo – (349 – 407), bispo, Constantinopla
  • 10. S. Agostinho – (354 – 430), bispo  –  África
  • 11. S. Cirilo de Alexandria – (370 – 442), bispo
  • 12. S. Pedro Crisólogo – (380 – 451), bispo, Itália
  • 13. S. Leão Magno – (400 – 461), papa, Toscana, Itália
  • 14. S. Gregório Magno – (540 – 604), papa, Itália
  • 15. S. Isidoro – (560 – 636), bispo, Sevilha, Espanha
  • 16. S. João Damasceno – (650 – 749), sacerdote, Constantinopla
  • 17. S. Beda Venerável – (672 – 735), Newcastle, Inglaterra
  • 18. S. Pedro Damião – ( 1007 – 1072), bispo, Itália
  • 19. S. Anselmo – (1033 – 1109), bispo, Inglaterra - Doutor Mariano (devoto de Maria Santíssima)
  • 20. S. Bernardo (1090 – 1153), abade – Dijon, França - Doutor Melífluo (dotado de palavra doce como o mel)
  • 21. S. Antonio de Lisboa/Pádua – (1195 – 1231), sacerdote, Portugal/Itália - Doutor Evangélico (exímio pregador do Evan­gelho)
  • 22. S. Alberto Magno – ( 1206 – 1280), bispo, Alemanha - Doutor Universal (grande erudito também nas ciências naturais de sua época)
  • 23. S. Boaventura – ( 1218 – 1274 ), bispo, Itália
  • 24. S. Tomás de Aquino – (1225 – 1274), sacerdote, Itália - Doutor Angélico
  • 25. S. Catarina de Sena – (1347 – 1380), virgem, Sena , Itália
  • 26. S. Teresa de Ávila – (1515 – 1582) , virgem, Espanha
  • 27. S. Pedro Canísio – (1521 – 1597), presbítero, Itália
  • 28. S. João da Cruz – (1542 – 1591), presbítero, Espanha
  • 29. S. Roberto Belarmino – (1542 – 1621), Itália
  • 30. S. Lourenço de Brindes – (1559 – 1619), Itália
  • 31. S. Francisco de Sales – (1567 – 1655), bispo, França
  • 32. S. Afonso de Ligório – (1696 – 1787), bispo, Itália - Doutor Zelosíssimo (sábio moralista)
  • 33. S. Teresa de Lisieux [Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face] – (1873 – 1897), virgem, França - Doutora do Amor
  • 34. S. João D’Ávila (1499-1569), sacercote, Espanha  (Proclamado por Bento XVI.)
  • 35. S. Hildegarda de Bingen (1098-1179), monja, Alemanha (Proclamada por Bento XVI.)
  • 36. S. Gregório de Narek (944-1005), monge, Armênia-Turquia.

Para ser proclamado doutor da Igreja há algumas exigências, algo que é regulado pelo Código de Direito Canônico. Um doutor ou doutora da Igreja é algum santo(a) que deixou uma contribuição fundamental para a compreensão de algum ponto  da doutrina da Igreja Católica e sua vivência. Para isso o santo deve ter conhecimento eminente da doutrina, ter alto grau de santidade e ser proclamado pelo Papa.  O decreto é elaborado pela “Congregação para a Causa dos Santos” e aprovada pelo Papa.

Fonte: Rádio Vaticano | Santa Sé (com adaptações)

Papa Francisco assina a Bula que oficializa o Ano Santo da Misericórdia 2016

O Papa Francisco presidiu, na tarde deste sábado (11/04), na Basílica Vaticana, as Primeiras Vésperas do Domingo da Divina Misericórdia, por ocasião da convocação oficial do Jubileu extraordinário da Misericórdia [que havia sido anunciado em 13 de março passado].
A cerimônia teve início no átrio da Basílica Vaticana, diante da ”Porta Santa”, com a entrega da Bula “Misericordiae Vultus” (“O rosto da Misericórdia”) aos quatro Cardeais-Arciprestes das Basílicas papais de Roma. O Regente da Casa Pontifícia, Mons. Leonardo Sapienza, leu, na presença do Papa Francisco, alguns trechos do Documento oficial de convocação do Ano Santo extraordinário da Misericórdia.
O longo documento divide-se, a grosso modo, em três partes. Na primeira, o Papa Francisco aprofunda o conceito de misericórdia e explica o porque da escolha da data de início em 8 de dezembro, Solenidade de Maria: “para não deixar a humanidade sozinha à mercê do mal” e por coincidir com o 50º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II, que que derrubou as muralhas, “que por muito tempo, mantiveram a Igreja fechada em uma cidadela privilegiada”. “Na prática – disse o Papa – todos somos chamados a viver de misericórdia, porque conosco, em primeiro lugar, foi usada a misericórdia”.
Na segunda parte, o Santo Padre oferece algumas sugestões práticas para celebrar o Jubileu, como realizar uma peregrinação, não julgar e não condenar, mas perdoar e doar, permanecendo afastado das fofocas e das palavras movidas por ciúmes e invejas, tornando-se “instrumentos de perdão”; abrir o coração às periferias existenciais, realizar com alegria obras de misericórdia corporal e espiritual e incrementar nas dioceses a iniciativa de oração e penitência “24 horas para o Senhor”, entre outros.
Por fim, na terceira parte, Francisco lança alguns apelos contra a criminalidade e a corrupção - dirigindo-se aos membros de grupos criminosos e aos corruptos; exorta ao diálogo inter-religioso e explica a relação entre justiça e misericórdia. A Bula se conclui com a invocação a Maria, testemunha da misericórdia de Deus.

No II Domingo da Páscoa celebra-se a Festa da Divina Misericórdia!

Em 30 de abril de 2000, São João Paulo II, instituiu a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja [Cf. Homilia]. A partir de então foi decretado que o segundo Domingo da Páscoa se chamaria Domingo da Divina Misericórdia. Segundo o Diário de Santa Faustina [Kowalska], conhecida como Apóstola da Misericórdia, o próprio Cristo pediu que a Festa da Misericórdia fosse celebrada no segundo domingo da Páscoa. Outro ponto importante presente nos escritos desta santa, canonizada por João Paulo II, foi o pedido do Senhor para que se abençoasse de forma solene neste dia o quadro de Jesus misericordioso (cf. Diário, nº 49).
Sabemos como sempre foi importante e, hoje, ainda é, o uso dos sinais visíveis e das imagens na comunicação de uma mensagem. As imagens fazem com que a mensagem seja fixada com maior claridade. Dai o sentido da propagação da divina misericórdia através do quadro de Jesus misericordioso.
A pintura aí estampada não é apenas uma arte feita por um pintor inspirado, mas é a representação da forma semelhante como Cristo apareceu para Santa Faustina contendo uma profunda catequese. As chagas nas mãos e nos pés de Cristo, os dois raios que representam o sangue e a água jorrando do seu coração (cf. Jo 19, 34) nos remetem a paixão de Jesus. Porém, o Senhor aparece ressuscitado com vestes brancas e traçando com a mão direita uma bênção. Portanto, neste quadro estão presentes dois mistérios fundamentais para a vida cristã celebrados na liturgia: a paixão, morte e ressurreição do Senhor. E os dois raios lembra os dois grandes sacramentos da Igreja: o batismo, representado pela água, e a Eucaristia, pelo sangue. A frase “Jesus, eu confio em vós”, faz recordar ao mundo mergulhado no pecado no desespero a importância da confiança na misericórdia divina.
Este ano a festa da Misericórdia vai ser celebrada no dia 12 de abril. De modo especial, o papa Francisco anunciará solenemente o Ano da Misericórdia, cuja abertura será no dia 8 de dezembro de 2015 e encerramento no dia 20 de novembro de 2016. Cada paróquia poderá celebrar esta festa de forma criativa, porém possamos, assim, não deixar este grande momento passar de forma despercebida. São João Paulo II nos exorta na sua carta sobre a Divina Misericórdia: “É preciso que o rosto genuíno da misericórdia seja sempre descoberto de maneira nova. Não obstante vários preconceitos, a misericórdia apresenta-se como particularmente necessária nos nossos tempos” (Carta Encíclica Dives in Misericórdia, nº 6).

Pe. Marcos Francisco, 
pároco da Paróquia São Francisco de Assis, em Piracuruca-PI